Jussara Silveira voltou seu belo canto para a
obra perene de Ronaldo Bastos e Beto Guedes no álbum ‘Pedras que rolam, objetos
luminosos’ (Dubas Música/ Universal Music). Produzido por Marcelo Costa e Sacha Amback, o disco cativa desde a
primeira audição. Jussara está particularmente luminosa em ‘Tanto’ e ‘Choveu’. ‘Pedras
que rolam, objetos luminosos’ é disco para ouvir como antigamente: deixando
rolar da primeira à última faixa.
“Quando eu não puder pisar mais na Avenida/ Quando as minhas pernas não puderem aguentar/ Levar meu corpo junto com meu samba/ O meu anel de bamba/ Entrego a quem mereça usar”. Ao lançar seu primeiro disco, ‘A voz do samba’, em 1975, Alcione viu os versos melancólicos de ‘Não deixe o samba morrer’ (Edson Conceição/ Aloísio Silva) ganharem o país, tornando-se o primeiro sucesso da jovem cantora. Radicada no Rio de Janeiro desde 1967, a maranhense cantava em casas noturnas que marcaram época nas noites cariocas. Nestas apresentações, seu abrangente repertório incluía diferentes gêneros da música brasileira, além de canções francesas, italianas e norte-americanas também presentes no rádio. Enquanto isso, o samba conquistava novos espaços na década de 1970. Em 1974, Clara Nunes viu sua carreira firmar-se nacionalmente com o disco ‘Alvorecer’, do sucesso de ‘Conto de areia’ (Romildo Bastos/ Toninho Nascimento). No mesmo ano, Beth Carvalho obteve seu primeiro êxito como sambista com ...
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