Gravado em novembro de 2011 no Teatro Fecap, em
São Paulo (SP), ‘Almamúsica – ao vivo’ reproduz no palco o clima intimista do
delicado álbum homônimo, lançado por Olivia e Francis Hime no mesmo ano.
Dividido em quadros, como são chamados por Francis os elegantes medleys
temáticos, o show mantém o formado piano e voz(es). O roteiro visita a obra de
Ary Barroso (1903 – 1962), Dorival Caymmi (1914 – 2008) e Vinicius de Moraes
(1913 – 1980), entre outros grandes nomes da MPB, e incluiu também composições
de artistas contemporâneos ao casal, como Caetano Veloso (‘Desde que o samba é
samba’) e Chico Buarque (‘O que será – À flor da pele’). Da lavra de Francis Hime
destaca-se ‘Existe um céu’, belíssima parceria com Geraldo Carneiro, já gravada
por Simone. Conservando no espetáculo a intimidade que gerou o CD de estúdio,
Olivia e Francis acertam novamente em ‘Almamúsica – ao vivo’ (Biscoito Fino).
“Quando eu não puder pisar mais na Avenida/ Quando as minhas pernas não puderem aguentar/ Levar meu corpo junto com meu samba/ O meu anel de bamba/ Entrego a quem mereça usar”. Ao lançar seu primeiro disco, ‘A voz do samba’, em 1975, Alcione viu os versos melancólicos de ‘Não deixe o samba morrer’ (Edson Conceição/ Aloísio Silva) ganharem o país, tornando-se o primeiro sucesso da jovem cantora. Radicada no Rio de Janeiro desde 1967, a maranhense cantava em casas noturnas que marcaram época nas noites cariocas. Nestas apresentações, seu abrangente repertório incluía diferentes gêneros da música brasileira, além de canções francesas, italianas e norte-americanas também presentes no rádio. Enquanto isso, o samba conquistava novos espaços na década de 1970. Em 1974, Clara Nunes viu sua carreira firmar-se nacionalmente com o disco ‘Alvorecer’, do sucesso de ‘Conto de areia’ (Romildo Bastos/ Toninho Nascimento). No mesmo ano, Beth Carvalho obteve seu primeiro êxito como sambista com ...
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