Bruno
Lara (guitarra), Renato Catharino (teclado), Alexandre Adão (contrabaixo) e
Maurício Antunes (bateria) formam o competente Quarteto Bruno Lara, que lança o
DVD ‘Blue lounge’ (Independente/ Fuga). Gravado ao vivo em estúdio, o correto
registro audiovisual assinado por Nelson Faria (filho) tem arranjos e direção
musical de Nelson Faria. O bom repertório mescla os standards ‘Stella by
Starlight’ (Victor Young/ Ned Washington), ‘Insensatez’ (Tom Jobim/ Vinicius de
Moraes) e ‘All blues’ (Miles Davis) e as composições originais do guitarrista, ‘Samba
azul’ (Bruno Lara), ‘July’ (Bruno Lara), ‘Azul turquesa’ (Bruno Lara/ Antônio
Portugal), ‘Zabot XYZ’ (Bruno Lara) e ‘A guitarra de Ogum’ (Bruno Lara), um
acalorado frevo. Os sopros de Marcelo
Martins (sax tenor, flautas), Sérgio Galvão (clarinete, sax soprano), Jessé
Sadoc (trompete, flugelhorn) e Aldivas Ayres (trombone) contribuem para a
fluência da agradável apresentação.
“Quando eu não puder pisar mais na Avenida/ Quando as minhas pernas não puderem aguentar/ Levar meu corpo junto com meu samba/ O meu anel de bamba/ Entrego a quem mereça usar”. Ao lançar seu primeiro disco, ‘A voz do samba’, em 1975, Alcione viu os versos melancólicos de ‘Não deixe o samba morrer’ (Edson Conceição/ Aloísio Silva) ganharem o país, tornando-se o primeiro sucesso da jovem cantora. Radicada no Rio de Janeiro desde 1967, a maranhense cantava em casas noturnas que marcaram época nas noites cariocas. Nestas apresentações, seu abrangente repertório incluía diferentes gêneros da música brasileira, além de canções francesas, italianas e norte-americanas também presentes no rádio. Enquanto isso, o samba conquistava novos espaços na década de 1970. Em 1974, Clara Nunes viu sua carreira firmar-se nacionalmente com o disco ‘Alvorecer’, do sucesso de ‘Conto de areia’ (Romildo Bastos/ Toninho Nascimento). No mesmo ano, Beth Carvalho obteve seu primeiro êxito como sambista com ...
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