Segundo
disco da banda mineira Valsa Binária, ‘10’ apresenta dez faixas inéditas. A
sonoridade, que se alterna entre o pop e o rock, embala as questões
existencialistas, que pautam a maioria das composições coletivas. Há espaço
para a crítica e bem-humorada ‘Receita’, o tema infantil ‘Nuno nu’ e a boa cantada, ‘Desinventar’. As melhores faixas são a melancólica ‘Melhor
que sou’, a urgente (e mais interessante melodicamente) ‘A esquina’ e a trágica
(e bem sacada) ‘O palhaço’. O disco pode ser baixado gratuitamente no site (valsabinaria.com.br) do
quarteto formado por Leo Moraes (voz e guitarra), Danilo
Derick (voz, guitarra, pianos e sintetizadores), Salomão Terra (baixo) e
Rodrigo Valente (bateria).
“Quando eu não puder pisar mais na Avenida/ Quando as minhas pernas não puderem aguentar/ Levar meu corpo junto com meu samba/ O meu anel de bamba/ Entrego a quem mereça usar”. Ao lançar seu primeiro disco, ‘A voz do samba’, em 1975, Alcione viu os versos melancólicos de ‘Não deixe o samba morrer’ (Edson Conceição/ Aloísio Silva) ganharem o país, tornando-se o primeiro sucesso da jovem cantora. Radicada no Rio de Janeiro desde 1967, a maranhense cantava em casas noturnas que marcaram época nas noites cariocas. Nestas apresentações, seu abrangente repertório incluía diferentes gêneros da música brasileira, além de canções francesas, italianas e norte-americanas também presentes no rádio. Enquanto isso, o samba conquistava novos espaços na década de 1970. Em 1974, Clara Nunes viu sua carreira firmar-se nacionalmente com o disco ‘Alvorecer’, do sucesso de ‘Conto de areia’ (Romildo Bastos/ Toninho Nascimento). No mesmo ano, Beth Carvalho obteve seu primeiro êxito como sambista com ...
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