‘Não sei se te contei’ é o novo trabalho da cantora, compositora e
multi-instrumentista Thathi. Produzido pela própria artista e pelo músico
Ricardo Feghali, do grupo Roupa Nova, para o selo Friends Music, o EP traz
quatro faixas. Radicada no Rio de Janeiro desde 2011, a jovem baiana aposta num
romantismo exacerbado, que remete às paradas musicais mais populares dos anos
1980. Sua produção encontra paralelo nas composições passionais de artistas
como Isabella Taviani, que participa de ‘Sujeito imperfeito’ (Thathi/ Isabella
Taviani/ Andréa Montezuma/ Mylenna/ Fernanda Alvvs), e Luiza Possi, com quem assina
‘Na sua’, faixa de maior apelo radiofônico. Completam o mini álbum ‘A face
falsa do amor’ (Thathi/ J. Velloso) e ‘Não sei se te contei’ (Thathi/ J. Velloso),
esta com a participação especial de Herbert Vianna.
“Quando eu não puder pisar mais na Avenida/ Quando as minhas pernas não puderem aguentar/ Levar meu corpo junto com meu samba/ O meu anel de bamba/ Entrego a quem mereça usar”. Ao lançar seu primeiro disco, ‘A voz do samba’, em 1975, Alcione viu os versos melancólicos de ‘Não deixe o samba morrer’ (Edson Conceição/ Aloísio Silva) ganharem o país, tornando-se o primeiro sucesso da jovem cantora. Radicada no Rio de Janeiro desde 1967, a maranhense cantava em casas noturnas que marcaram época nas noites cariocas. Nestas apresentações, seu abrangente repertório incluía diferentes gêneros da música brasileira, além de canções francesas, italianas e norte-americanas também presentes no rádio. Enquanto isso, o samba conquistava novos espaços na década de 1970. Em 1974, Clara Nunes viu sua carreira firmar-se nacionalmente com o disco ‘Alvorecer’, do sucesso de ‘Conto de areia’ (Romildo Bastos/ Toninho Nascimento). No mesmo ano, Beth Carvalho obteve seu primeiro êxito como sambista com ...
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