Enquanto finaliza seu
esperado sexto álbum, ‘Encanto’, previsto para ser lançando em outubro pela
gravadora Biscoito Fino, Rita Benneditto volta à cena com um novo show. Em
cartaz até hoje, 10 de agosto de 2014, ‘Influências’ renova o repertório da
cantora maranhense ao mostrar ao público, que vem lotando o teatro de arena da
Caixa Cultural do Rio de Janeiro, algumas de suas inspirações musicais. Rita
ilumina, entre outras canções, ‘Vento Bravo’ (Edu Lobo/ Paulo César Pinheiro), ‘Lamento
Sertanejo’ (Dominguinhos/ Gilberto Gil), ‘Zumbi’ e ‘Domingo 23’ (Jorge Ben Jor),
‘Traduzir-se’ (Ferreira Gullar/ Fagner) e ‘Oração ao tempo’ (Caetano Veloso) – um
dos grandes momentos do show, já no bis. Cantora de voz firme e singular,
Benneditto recebe as Caixeiras do Divino da Casa Fanti Ashanti, cantadeiras do
Maranhão com quem “aprendeu a cantar” e divide momentos de delicada
religiosidade. Na pluralidade da música popular brasileira Rita Benneditto tem
um honroso e especial lugar.
“Quando eu não puder pisar mais na Avenida/ Quando as minhas pernas não puderem aguentar/ Levar meu corpo junto com meu samba/ O meu anel de bamba/ Entrego a quem mereça usar”. Ao lançar seu primeiro disco, ‘A voz do samba’, em 1975, Alcione viu os versos melancólicos de ‘Não deixe o samba morrer’ (Edson Conceição/ Aloísio Silva) ganharem o país, tornando-se o primeiro sucesso da jovem cantora. Radicada no Rio de Janeiro desde 1967, a maranhense cantava em casas noturnas que marcaram época nas noites cariocas. Nestas apresentações, seu abrangente repertório incluía diferentes gêneros da música brasileira, além de canções francesas, italianas e norte-americanas também presentes no rádio. Enquanto isso, o samba conquistava novos espaços na década de 1970. Em 1974, Clara Nunes viu sua carreira firmar-se nacionalmente com o disco ‘Alvorecer’, do sucesso de ‘Conto de areia’ (Romildo Bastos/ Toninho Nascimento). No mesmo ano, Beth Carvalho obteve seu primeiro êxito como sambista com ...
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