Gravado em agosto de 2013 na casa de espetáculos carioca
Vivo Rio, no Aterro do Flamengo, o show ‘Abraçaço’ (clique aqui para ler a resenha) ganha edições em CD e DVD,
via gravadora Universal Music. Segundo registro audiovisual do artista baiano
editado na série ‘Multishow ao vivo’, ‘Abraçaço’ se destaca pelo excelente
repertório que sinaliza ligações entre as recentes composições de Caetano e sua
obra nos anos 1970. Estão lá as belas ‘Estou triste’, ‘Quando o galo cantou’,
‘Alguém cantando’ e ‘Mãe’, além das infalíveis ‘Reconvexo’, ‘Você não entende
nada’ e ‘Eclipse oculto’. Dirigido por Fernando Young com elegância, ‘Abraçaço’
tem direção de áudio de Moreno Veloso, este em fase especialmente profícua. A
possível despedida de Caetano e dos rapazes da Banda Cê tem o merecido registro
para a posteridade.
“Quando eu não puder pisar mais na Avenida/ Quando as minhas pernas não puderem aguentar/ Levar meu corpo junto com meu samba/ O meu anel de bamba/ Entrego a quem mereça usar”. Ao lançar seu primeiro disco, ‘A voz do samba’, em 1975, Alcione viu os versos melancólicos de ‘Não deixe o samba morrer’ (Edson Conceição/ Aloísio Silva) ganharem o país, tornando-se o primeiro sucesso da jovem cantora. Radicada no Rio de Janeiro desde 1967, a maranhense cantava em casas noturnas que marcaram época nas noites cariocas. Nestas apresentações, seu abrangente repertório incluía diferentes gêneros da música brasileira, além de canções francesas, italianas e norte-americanas também presentes no rádio. Enquanto isso, o samba conquistava novos espaços na década de 1970. Em 1974, Clara Nunes viu sua carreira firmar-se nacionalmente com o disco ‘Alvorecer’, do sucesso de ‘Conto de areia’ (Romildo Bastos/ Toninho Nascimento). No mesmo ano, Beth Carvalho obteve seu primeiro êxito como sambista com ...
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