Formado por Rodrigo Nogueira (guitarra e
voz), Diogo Gameiro (bateria) e Mário Vargas (baixo), o Suricato lança seu
primeiro disco, ‘Pra sempre primavera’ (independente), coproduzido pelo
guitarrista Jr. Tostoi. Os músicos cariocas mostram personalidade nas canções
já experimentadas em shows. Além de assinar (em parceria com Diogo) nove das composições,
Rodrigo dá conta dos vocais e põe sua vigorosa guitarra a serviço do
rock’n’roll em ‘Justo logo quem’, ‘Inseparáveis’, ‘Por aí’ e ‘Talvez’ – faixa
de acento oitentista que abre o CD. A pausa para o respiro acontece na sacana
‘My baby macumba’, levada somente no ukelele. O Suricato comprova que o clássico formato
power trio popularizado nos 1960 continua rendendo bons momentos musicais.
“Quando eu não puder pisar mais na Avenida/ Quando as minhas pernas não puderem aguentar/ Levar meu corpo junto com meu samba/ O meu anel de bamba/ Entrego a quem mereça usar”. Ao lançar seu primeiro disco, ‘A voz do samba’, em 1975, Alcione viu os versos melancólicos de ‘Não deixe o samba morrer’ (Edson Conceição/ Aloísio Silva) ganharem o país, tornando-se o primeiro sucesso da jovem cantora. Radicada no Rio de Janeiro desde 1967, a maranhense cantava em casas noturnas que marcaram época nas noites cariocas. Nestas apresentações, seu abrangente repertório incluía diferentes gêneros da música brasileira, além de canções francesas, italianas e norte-americanas também presentes no rádio. Enquanto isso, o samba conquistava novos espaços na década de 1970. Em 1974, Clara Nunes viu sua carreira firmar-se nacionalmente com o disco ‘Alvorecer’, do sucesso de ‘Conto de areia’ (Romildo Bastos/ Toninho Nascimento). No mesmo ano, Beth Carvalho obteve seu primeiro êxito como sambista com ...
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