O novo CD do Babado Novo (ou seria de Cláudia Leitte?), Ver-te mar, lançamento Universal Music, inaugura uma nova parceria de Carlinhos Brown: além da faixa-título, outra música, Insolação de paixão, leva as assinaturas de Brown e de Michael Sullivan. A produção, bem cuidada, é destaque nas músicas marcadas pela percussão para o carnaval e nas baladas para o meio do ano. Amantes cinzas, também de Brown (com Arnaldo Antunes) tem o inacreditável refrão: "Ah! Ah! Ah! Tchublac, Tchublic, Tchublic, Tchublic, Tchublac..."(talvez seja uma espécie de homenagem ao Orlandivo) e foi gravada ao vivo, com a participação do baiano. Lindas fotos (de Washington Possato) na capa e encarte, além de toda a atenção da mídia para a estrela do grupo fazem pensar que a possível carreira solo de Cláudia é inevitável - numa repetição dos passos de Ivete Sangalo.
“Quando eu não puder pisar mais na Avenida/ Quando as minhas pernas não puderem aguentar/ Levar meu corpo junto com meu samba/ O meu anel de bamba/ Entrego a quem mereça usar”. Ao lançar seu primeiro disco, ‘A voz do samba’, em 1975, Alcione viu os versos melancólicos de ‘Não deixe o samba morrer’ (Edson Conceição/ Aloísio Silva) ganharem o país, tornando-se o primeiro sucesso da jovem cantora. Radicada no Rio de Janeiro desde 1967, a maranhense cantava em casas noturnas que marcaram época nas noites cariocas. Nestas apresentações, seu abrangente repertório incluía diferentes gêneros da música brasileira, além de canções francesas, italianas e norte-americanas também presentes no rádio. Enquanto isso, o samba conquistava novos espaços na década de 1970. Em 1974, Clara Nunes viu sua carreira firmar-se nacionalmente com o disco ‘Alvorecer’, do sucesso de ‘Conto de areia’ (Romildo Bastos/ Toninho Nascimento). No mesmo ano, Beth Carvalho obteve seu primeiro êxito como sambista com ...
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